Hoje vi um passáro,
Passou por mim com tal leveza,
Enchendo minha alma...
Como pode coisa tão pequena,
Ser tão cheia de vida,
Ao contrário de mim,
Tão murcha e apagada,
Com tantas palavras que ficaram por dizer,
Tantos actos por realizar,
E tantas promessas por cumprir.
Como pode coisa tão pequena,
Ter-me enchido de vida...
Num Breve momento,
No qual percebi a beleza da vida,
E de estar viva.
Ai tu meu belo,
E tão pequeno passáro,
Sem nome e sem compasso,
Nem te apercebes,
O quanto em mim fizeste.
Tu,
Criatura de Deus,
Colocada em meu caminho hoje,
Para que eu possa dizer,
Que sim,
Eu vi a beleza da vida e das cores,
Vi para lá do que me era permitido...
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