sábado, 25 de julho de 2009

Madrugadas sem ti...

Como posso eu não pensar, diz-me?

Como posso eu esquecer?

Como posso eu relembrar e não chorar?


Eu entrego-me a ti que não estás aqui, e nos meus mais infimos desejos peço que me ames até onde ninguém me amou.

Como posso eu esquecer-te se és vida em mim, se anseio pelo teu abraço que me vai puxar do poço onde me encontro e fazer ver a luz...

Sinto a tua falta nestas madrugadas quentes, é nelas que sinto mais a tua falta, na minha cama agora vázia e fria, que outrorá foi quente e preenchida. Preenchida com os nossos beijos, abraços, amor, desejo e loucura...

Tenho sede de ti, sede do nosso amor, sede dos sentimentos que dizias sentir.

Os dias passam e esta sede aumenta e aumenta a saudade do que um dia fomos e do que tu quiseste "largar"...

Enquanto tu estás nesse teu mundo a tentar sentir a minha falta eu continuarei rogando pelos teus beijos que irão curar toda esta dor guardada em mim.

E se não voltares?

Não sei, não sei realmente o que será de mim, irei sobreviver... tentar aprender a viver sem a tua presença... na tua ausência em mim!

Mas se tu voltares acredita que agarrarei este amor com "unhas e dentes", pois sem ti sou poeira, contigo sou areia dourada do deserto, brilhante e valiosa...

Posso te dizer, sendo isto a mais pura verdade que cada átomo do meu corpo e da minha alma te pertence, por isso, volta, estende-me a mão e deixa-me seduzir por esse teu olhar azul céu.


AMA-ME! AMAS-ME?

Eu AMO-TE!


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