Como posso eu não pensar, diz-me?
Como posso eu esquecer?
Como posso eu relembrar e não chorar?
Eu entrego-me a ti que não estás aqui, e nos meus mais infimos desejos peço que me ames até onde ninguém me amou.
Como posso eu esquecer-te se és vida em mim, se anseio pelo teu abraço que me vai puxar do poço onde me encontro e fazer ver a luz...
Sinto a tua falta nestas madrugadas quentes, é nelas que sinto mais a tua falta, na minha cama agora vázia e fria, que outrorá foi quente e preenchida. Preenchida com os nossos beijos, abraços, amor, desejo e loucura...
Tenho sede de ti, sede do nosso amor, sede dos sentimentos que dizias sentir.
Os dias passam e esta sede aumenta e aumenta a saudade do que um dia fomos e do que tu quiseste "largar"...
Enquanto tu estás nesse teu mundo a tentar sentir a minha falta eu continuarei rogando pelos teus beijos que irão curar toda esta dor guardada em mim.
E se não voltares?
Não sei, não sei realmente o que será de mim, irei sobreviver... tentar aprender a viver sem a tua presença... na tua ausência em mim!
Mas se tu voltares acredita que agarrarei este amor com "unhas e dentes", pois sem ti sou poeira, contigo sou areia dourada do deserto, brilhante e valiosa...
Posso te dizer, sendo isto a mais pura verdade que cada átomo do meu corpo e da minha alma te pertence, por isso, volta, estende-me a mão e deixa-me seduzir por esse teu olhar azul céu.
AMA-ME! AMAS-ME?
Eu AMO-TE!
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